Na manhã da última quarta-feira (20), 34 cães foram resgatados de um abrigo localizado na Serra. Ação, ainda fechou o local, que tem como proprietários os pais da moradora de um apartamento localizado em Vila Velha, onde diversos animais foram encontrados mortos e em situações de maus tratos, no dia 08 de janeiro.
Este trabalho, realizado pela Delegacia Especializada de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), em conjunto com a I dos Maus Tratos da Assembleia Legislativa e o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), é parte do processo de investigação sobre o caso de Vila Velha e que ainda está em andamento. A ação desta quarta-feira tem como objetivo constatar a condição do local que abrigava os animais.
"O inquérito policial está em andamento. As suspeitas são de que os animais encontrados no apartamento teriam sido recolhidos pela mãe, dona do abrigo, e entregues à filha, para ajudar nos cuidados dos animais. O apartamento seria, então, uma extensão do abrigo. Tanto a moradora do apartamento quanto a mãe, faziam pedidos de doação de forma conjunta, o que reforça a suspeita de que a arrecadação e os cuidados eram comuns às duas", afirmou o titular da DPMA, delegado Eduardo amani.
O local onde os animais estavam aparentava poucas condições de saúde pública. Mas, apesar disso, os fiscais do CRMV informaram que os cães não apresentavam sinais de maus tratos.
"Os donos da instituição também foram cientificados para a apresentação da filha, investigada pela DPMA, para que seja interrogada. Ela se encontra em local ignorado, sob alegação de tratamento médico. Eles também foram informados que estão proibidos de solicitar doações para o abrigo e devem retirar as páginas da entidade das redes sociais", confirmou o delegado.
Os animais foram recolhidos pela equipe da I dos maus tratos, que os encaminhará para avaliação médica e lar adotivo provisório.
Créditos (Imagem de capa): Divulgação | PC
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