Mesmo diante de novos desafios, como a alta dos materiais de construção e a elevação da taxa Selic, o mercado imobiliário capixaba encerrou 2021 com saldo positivo, mantendo ascendente a curva da retomada dos lançamentos.
Na Grande Vitória foram lançadas 6.099 novas unidades residenciais em 2021, contra 4.519 em 2020. Um aumento de 25%, mesmo percentual verificado a nível nacional, que totalizou 265.678 unidades lançadas em 2021, ante 211.062 no ano anterior.
As tipologias mais ofertadas na Região Metropolitana foram de imóveis de médio e alto padrão, que somaram 4.191 moradias, enquanto o segmento econômico totalizou 1.908. Cenário bem diferente de 2020, quando os imóveis populares eram maioria da oferta.
O tamanho otimismo para novos investimentos está no desempenho sustentável das vendas, que registraram crescimento de 12,8% em todo o Brasil. No Sudeste, região a qual o Espírito Santo faz parte, as vendas também acompanharam o que foi registrado pelo país, liderando o ranking das regiões com a melhor velocidade de vendas do país.
A pesquisa Indicadores Imobiliários, realizada pela empresa parceira da Ademi-ES, a Brain Inteligência Estratégica, com apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção e Senai, traz ainda dados sobre o interesse de compra dos brasileiros. O nível de intenção de compras voltou ao patamar de estabilidade. O indicador subiu 3% em fevereiro deste ano, após uma queda de 7% registrada em maio de 2021.
Apesar das incertezas com relação ao futuro da economia brasileira por conta da pandemia e eleições nacionais, o setor imobiliário capixaba se mantém otimista em 2022.
“Temos um cenário diferenciado no Espírito Santo, com uma economia crescente acima da média nacional, assim como a nossa produção industrial. Soma-se a esses indicadores favoráveis a demanda aquecida para compra e um estoque reduzido. Essa equação faz do mercado local um ambiente interessante para desenvolvimento de novos negócios, atraindo inclusive investidores. Os municípios de Vitória e Vila Velha estão entre as cidades com maior média de valorização imobiliária do país”, destaca Eduardo Fontes, presidente da Ademi-ES.
Créditos (Imagem de capa): Divulgação
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