Pela terceira vez no Cais das Artes o que se vê é que nenhuma providência sobre a situação de eterna manutenção do local mudou. Essa constatação é do deputado estadual Sérgio Majeski, ex-colega de partido do governador Renato Casagrande (PSB) e atualmente no PSDB.
As obras estão paralisadas e abandonadas desde 2015 e tudo começou em junho de 2009 onde o então governador do Estado Paulo Hartung, assinou o edital de licitação para construção da obra.
Entre começar e estar nas condições atuais lá se vão 13 anos ao todo. Com diversas ações na Justiça, o local teria, inicialmente proposta de unir museu e teatro em um grandioso projeto arquitetônico, situados numa imensa praça para execução de eventos ao ar livre também.
Em 2021 o Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES) notificou a Secretaria de Estado de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi), o Departamento de Edificações e de Rodovias do Espírito Santo (DER-ES) e a Secretaria de Controle e Transparência (Secont) sobre a paralização das obras e estado de abandono do local.
O deputado afirma que vai solicitar Medida Cautelar com determinação para intervenções. “A realidade é desanimadora. Nada foi feito. Obras, equipamentos caros e materiais seguem se deteriorando. Até uma escultura avaliada em mais de 1 milhão de reais está estragando. A situação está pior do que o cenário que encontramos em dezembro de 2020. Tudo está acabando. A maresia e a falta de manutenção e dos cuidados necessários são implacáveis. Estamos no último ano de mais um ciclo de governo e nada foi feito. O descaso com o dinheiro do cidadão é evidente”, destaca Sérgio Majeski.
O que diz o Governo do Estado?
A redação do Site da Serra questionou ao Governo do Espírito Santo sobre as providências que estão sendo tomadas diante da situação de paralisação das obras e atualização das informações pertinentes ao caso.
Por meio de nota, o Departamento de Edificações e Rodovias do Espírito Santo (DER-ES), informou que a obra do Cais das Artes está judicializada e que está buscando na Justiça um acordo com a mesma empresa que abandonou as obras para que ela retome as atividades e estabeleça um novo prazo para a finalização do empreendimento.
Créditos (Imagem de capa): Reprodução
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